VELHINHAS E GALINHAS

 

-  Os alunos deverão ser orientados a realizar pequenas entrevistas com pessoas idosas (avós, bisavós, parentes e amigos da família) resgatando histórias antigas, costumes e brincadeiras do folclore brasileiro. 

 

-  O professor poderá criar um cantinho próprio para contar e recontar a história do livro, revezando a leitura com os alunos, além de outras histórias do “tempo do onça”. Esse cantinho poderá ter uma cadeira de balanço, um tapete de barbante ou retalhos, um baú e outros utensílios antigos. 

 

- O professor poderá conversar com as crianças sobre suas próprias lembranças de infância e motivá-las a serem também “contadores de histórias”. 

 

- O projeto poderá conter também a reescrita das histórias antigas (contadas pelos avós), transformação de textos em poesia, ilustrações e quadrinhos, estimulando o desenvolvimento da oralidade e da escrita e ajudando a construir a identidade das crianças através da valorização de suas raízes. 

 

- Onomatopéia (Formação de uma palavra cujo som tenta imitar ou reproduzir o que significa). Como na história: CATAPUM! (barulho do raio), invente outros barulhos: barulho da chuva; barulho do trovão; barulho no galinheiro; barulho do relógio.

 

- Brincadeira: Ovo Choco – As crianças fazem uma roda de mãos dadas. Um dos alunos fica do lado de fora com um “ovo” na mão (ovo cozido, ou algo simbólico), e vai passando por trás dos colegas. Todos, junto com a professora, vão falando, de forma ritmada: “Ovo choco, Ta rachado/ Quem botou?/Foi a galinha/Corre cutia/ na casa da tia/ Corre cipó/ na casa da vó/Lencinho branco/caiu no chão/ Posso por?/ Pode!/ Sem demora/ senão o ovo estoura!”     A criança que está do lado de fora escolhe um colega para colocar o “ovo”, sem que ele a veja, e sai correndo. Ao perceber, o colega corre atrás e tenta pegá-la. Ela deve ocupar o lugar vazio (do amigo escolhido) e, assim, a brincadeira continua.

 

- Brincadeira: A galinha do vizinho.  Em roda, de mãos dadas, as crianças vão andando e falando:  A galinha do vizinho/ bota ovo amarelinho/ Bota um/ bota dois/bota três... até o número 10. Ao chegar ao dez, todos se abaixam no chão.J unto com a professora, as crianças podem também inventar outras rimas, ex: A galinha do soldado/bota ovo enferrujado... A galinha do Quinzinho/bota ovo furadinho...A galinha da senhora/bota ovo e vai embora... 

 

BOI ZAMBU E O MUSQUITIM DE DIREÇÃO

 

- Pesquisa: Desenvolver uma pesquisa sobre “Animais que vivem no pasto” (principais espécies, características comuns, do que se alimentam, como se reproduzem, etc). Juntar fotos e desenhos das crianças, junto com as informações e montar um mural na classe. 

 

- Sinalização: Sob o comando da professora, os alunos criam setas para sinalizar os espaços da escola e orientar os visitantes. Ex: Recepção, Biblioteca, Recreio dos alunos, Laboratório de Informática, Parquinho, Sala dos Professores, etc. 

 

- Mapa: Sob a orientação da professora, os alunos localizam a escola no mapa da cidade, observando; a distância do bairro onde moram até a escola, a distância da escola até o centro, a Prefeitura e os principais pontos turísticos da cidade.

 

- Estudo do Meio: Sob o comando da professora, os alunos saem da escola para observar: placa com o nome da rua, número, ruas paralelas, praças, igrejas, comércio vizinho, etc.

 

- Maquete: De volta à classe, os alunos fazem um mapa do bairro, situando a escola e o que observaram na vizinhança. Depois, divididos em pequenos grupos, constroem maquetes.    

                                                                                         

- Sentidos: Em cada dia da semana a professora chama a atenção dos alunos e apresenta atividades para despertar os sentidos – visão, audição, paladar; olfato; tato. 

 

- Reflexão: Depois dessas experiências, refletir com a classe sobre: – De que forma Boi Zambu foi descobrindo o caminho? Como foi que Boi Zambu foi aprendendo a fazer escolhas?  Reunir as respostas levando-os a perceberem que podemos também usar a inteligência, a criatividade e o raciocínio para fazer nossas escolhas. 

 

- Rol de escolhas: Cada criança deve fazer um registro do seu dia observando suas possibilidades de escolha e anotando-as no seu caderno. Ex: “O caminho que escolho para ir para a escola”;  “A brincadeira que eu escolho para brincar”; “O que escolho comprar com a minha mesada.”

 

- Brincadeiras: 1.A professora escolhe um aluno para ser o Boi Zambu e coloca uma venda nos seus olhos. Os outros alunos serão os “musquitins de direção” que deverão ajudá-lo a chegar a um determinado lugar: –  Por aqui, Boi Zambu. Não, por ali... 2. Pega-pega: O aluno que se dispõe a ser o Boi Zambu veste uma capa preta e corre atrás dos “musquitins” que ficam fazendo ZZZZZZZ... e tenta pegá-los. O aluno que for pego será o Boi Zambu.

 

COLORINA, A ÁRVORE DA VIDA

 

- Reflexão: 

– Por que Colorina é uma árvore diferente das outras? O que acontece com a Bia quando ela conhece Colorina? Por que as crianças que se aproximam de Bia tornam-se “guardiões da natureza”?

 

- Abrir  o livro na página do meio, onde aparece a “floresta encantada, perto de um grande rio”. Com a ajuda de uma lupa, localizar ali 10 personagens da fauna amazônica. 

 

- Abrir o livro na página onde é revelado o segredo de Colorina (página dupla, sem texto). Observando os desenhos da Meri com a lupa, faça um levantamento dos valores revelados ali, naquelas imagens. (Ex: cooperação, alegria, etc)

 

- Com o auxílio da professora os alunos devem confeccionar o símbolo “Guardião da Natureza”, que aparece no final da história. Depois de pronto, amarrar um barbante e pendurar no pescoço. 

 

- Pesquisa: Espécies de árvores nativas do Brasil mais comuns e espécies de árvores brasileiras em extinção. Em um mural da classe, juntar um desenho, foto ou pintura de uma árvore nativa do Brasil. Colocar o nome popular e o nome científico dessa árvore.

 

- Plantio: após a pesquisa sobre árvores brasileiras, a classe deve escolher uma espécie que possa ser plantada nos arredores da escola. Com a ajuda de um jardineiro, os alunos preparam a cova e realizam o plantio, colocando no local uma placa com o nome da árvore (nome popular e científico). 

 

- No final do trabalho com o livro, realizar um debate com a classe sobre o tema. – O que é Biodiversidade? – Por que plantar uma árvore?  – Quais as principais causas do desmatamento? E quais as conseqüências?  – O que são matas ciliares? Como recuperá-las? O que você, como “Guardião da Natureza” pode fazer para protegê-las? 

 

- Preparar fantasias e adereços.

 

- Realizar a dramatização da história. 

ESPANTOMIGO, O ESPANTALHO RABUGENTO

 

- Construir um espantalho com um cabo de vassoura, roupas velhas, palha, tiras de pano, lã desfiada e chapéu. Dar um nome para ele.

 

- Visitar um sítio ou fazenda. Observar as plantações, animais e o estilo de vida nesse lugar.

 

- Desenvolver uma pesquisa sobre as 4 estações: Ao longo do ano acompanhar os sinais e mudanças climáticas, de acordo com determinada estação. 

 

- Reunir notícias (jornais, internet) sobre fenômenos naturais como: enchente, furacão, tempestade, tornado, geada, etc.

 

- Refletir sobre a importância da preservação ambiental e o que podemos fazer para contribuir com a preservação do meio ambiente.

 

- Reunir músicas, poesias, textos e outras histórias que falem sobre amigo. Escrever uma redação sobre o tema.

 

- Comemorar o “Dia do Amigo” (20 de julho).

 

– Inventar outros personagens para a história. Dividir os papéis, confeccionar as fantasias, o cenário e realizar a dramatização da história.

 

- Jogo de palavras: Você tem essa cara amarrada porque não tem amigos, ou não tem amigos porque tem essa cara amarrada? Construir outras frases utilizando um jogo de palavras com sentido inverso. Ex: Você está bravo porque está sozinho; ou está sozinho porque está bravo?

 

– Brincar de Família Ventania, soprando como a mãe Ventania, como o filho Boas Novas, como o senhor Vendaval e o senhor Tufão. Inventar outros nomes para a família. 

 

– Brincar de Espantomigo – fantasiado de espantalho, o aluno deve permanecer no lugar, sem se mexer. Os “passarinhos” vão chegando, tocando de leve, chamando pelo nome. Ao se mexer, o espantalho perde a vez e é substituído por outro colega.

 

HOJE TEM FUTEBOL

 

- Leitura silenciosa, seguida de leitura compartilhada.

 

- Reflexão: – Qual a parte da história que você mais gostou? Por quê? 

 

- Visitar um campo de futebol e, se possível, assistir a um jogo do seu time. 

 

- Fazer uma ilustração sobre a história com desenho, pintura e colagem. 

 

- Criar questões matemáticas envolvendo horas, minutos, segundos, dias, semanas, meses e anos. 

 

- Realizar uma pesquisa sobre a história do Brasil na Copa do Mundo

 

- Localizar no mapa os principais estádios do Brasil e os países que já sediaram a Copa do Mundo. 

 

- Em grupo, confeccionar um projeto e maquete de um estádio para a próxima Copa do Mundo.

 

- Organizar um Campeonato de Futebol na escola.

 

- Pesquisar notícias sobre a violência no futebol, dentro e fora do campo.

 

- Reflexão (individual)

– Por que isso ainda acontece? 

– O que deveria ser feito para impedir a violência no futebol?  

 

- Debate (com a classe toda) sobre as questões respondidas. 

 

O CASAMENTO DA BRUXA

 

- Leitura silenciosa.

 

- Leitura compartilhada.

 

- Redigir o convite de casamento dos noivos.

 

- Inspirados na história, inventar receitas de quitutes bem originais para a festa, conforme exemplo abaixo: 

Quitutes de Besouro

1 pacote de pão de forma;

1 pacote de queijo parmesão ralado; (casca de barata ralada)

2 tomates picadinhos (do quintal da prima de Florinda)

1 pires de azeitonas pretas picadinhas (lascas de besouro)

Maionese (creme de lagartixa) 

Orégano (raspas de morcego) 

 

- Realizar problemas com questões matemáticas levantadas a partir da história. Ex: peso dos ingredientes nas receitas; utilização de formas geométricas para confeccionar as bolachinhas; quantidade de docinhos; etc.

 

- Confeccionar máscaras e adereços de bruxa para o grande baile.

 

- Selecionar estilos diferentes de dança para o baile e ensaiar. 

 

- Confeccionar quitutes de massinha.

 

- Realizar uma dramatização da história, com um grande baile no final.

 

- Comemorar o Dia do Amigo (20 de julho) e o Dia das Bruxas (31 de outubro).

 

CORAÇÃO DE GALINHA

    

- Leitura individual, silenciosa. Fazer uma segunda leitura, observando atentamente as ilustrações.

 

- Leitura compartilhada. Os alunos que querem ler em voz alta levantam a mão. A professora vai conduzindo a leitura até o final. 

 

- Na página do livro em que os bichos comentam sobre a atitude da galinha (adoção), observe quem fala e o que fala. Transforme as críticas em comentários positivos. Ex: “E o urubu, com sabedoria: – Que beleza! Estes filhos só lhe trarão alegria!”

 

- Observar no texto as partes que foram escritas em prosa, verso, parlendas, partes que contêm humor, emoção, etc.

 

- Inventar outras parlendas.

 

- Desenvolver uma pesquisa sobre animais que aparecem na história: ovíparos, mamíferos, anelídeos (minhoca), etc. e seu habitat.    

 

- Construir um galinheiro no quintal da escola, com galinhas e pintinhos. As crianças devem cuidar dos animais e dar nome a cada um deles. 

 

- Construir um “minhocário” na escola.

    

- Realizar brincadeiras com o corpo imitando os animais da história: os cãezinhos sob as asas da galinha; a galinha sobre os cãezinhos; o porco, a vaca, o pavão, etc.

 

- Realizar brincadeiras de roda do nosso folclore: “ovo choco”, “a galinha do vizinho”

A CESTA MÁGICA

 

- Leitura individual seguida de leitura compartilhada, sob a orientação da professora.

 

- Pintura: 

1. com as cores do arco-íris

2. misturando as cores, como na história (amarelo com azul, vermelho com amarelo, vermelho com azul)

3. pintura a dedo, desenhando a cesta mágica.

 

- Brincadeira: “A Cesta Mágica”: Cada criança monta a sua cesta mágica com material reciclado. Dentro dela junta personagens e objetos que podem fazer parte da história. Na classe, em horário combinado com a professora, um aluno é escolhido para contar histórias com a sua cesta. Depois de diversos “ensaios”, as crianças saem fantasiadas de vovó, ou vovô, para contar histórias aos alunos menores, de outras classes.

 

- Confeccionar fantasias e adereços e realizar a dramatização da história.

 

- Brincadeiras: Definir um espaço dentro da escola, ou nos arredores. Enfeitar esse espaço, criando um cenário “Rua Colorida”. Utilizar esse lugar para resgatar brincadeiras de rua, tais como: “Ovo choco”; “Cabra-cega”; “Gato e Rato”; “Eu fui no Itororó”, etc. Além de brincadeiras de roda, as crianças podem utilizar esse espaço para: pular corda, fazer um desfile de fantasias, etc..    

                                                                                                         

- Aprender e cantar a música – Se essa rua, se essa rua fosse minha/ Eu mandava, eu mandava ladrilhar/ Com pedrinhas com pedrinhas de brilhante/ Para o meu, para o meu amor passar... 

 

- Aprender a declamar:                                                                                                                                  
Sol com chuva/ Casamento de viúva.                                                                                                          
Chuva com sol/ Casamento de espanhol                                                              

 

- Pesquisa na internet: 

O que é um arco-íris? Como e por que acontece? - Quais as cores do arco-íris e em que ordem elas aparecem? Qual a sua forma? 

 

MORA PEGOU CATAPORA

 

- Leitura silenciosa

 

- Leitura compartihada.

 

- Listar todos os personagens da história.

 

- Observar as rimas usadas pelas autoras. Ex: Guido – entupido; Carneiro – carteiro, etc. Inventar outras rimas a partir de nomes conhecidos. 

 

- Leitura das imagens, observando todos os detalhes utilizados pela ilustradora Bruna Assis Brasil: perspectiva, humor, técnicas diferentes, etc. 

 

- Inspiradas no trabalho da Bruna, as crianças deverão ilustrar uma cidade, usando desenho, pintura, recorte e colagem.

 

- Observar e descrever cada cena da história. Ex: cena em que Mora abre a janela da sua casa; cena em que Mora vai à casa da Samanta, etc.

 

- Observar todos os meios de transporte que aparecem na história. (bicicleta, moto, carro). 

 

- Observar o que as pessoas tem nas mãos. Ex: carta, refrigerante, vassoura, churrasco, sorvete, etc.

 

- Conversa sobre doenças infantis mais comuns, que os alunos já tiveram. Ex: sarampo, catapora, caxumba, laringite, otite, etc. Quais os cuidados, tratamentos, etc.

 

- Realizar uma pesquisa na Internet sobre as autoras e a ilustradora e conhecer outro livros de sua autoria. (texto/ilustrações) 

 

O MUNDO DE PAPÍLIO

 

- Leitura individual, silenciosa. Fazer uma segunda leitura, observando atentamente as ilustrações da capa, contracapa e miolo do livro: técnicas utilizadas, cenas, detalhes, cores, caracterização dos personagens, humor e outros pequenos detalhes criados pelos autores do livro.

 

- Leitura compartilhada. Os alunos que querem ler em voz alta levantam a mão. A professora vai conduzindo a leitura até o final. 

 

- Listar todos os personagens da história, com suas características. 

 

- Reflexão (individual):

– Por que Papílio abre os braços e chama as pessoas?

–  Como cada uma delas reage ao convite?

–  Descreva o mundo de Papílio:  Como as pessoas moram?  No que trabalham? O que comem? Quem as acompanha? O que fazem com o seu tempo?  Como demonstram afeto?

 

- Desenhar cada personagem da história e anotar o que ele diz depois de ouvir a história sobre o mundo de Papílio.

 

- Redigir uma pequena história sobre:

–  O que eu faria se Papílio me convidasse para conhecer o seu mundo?

 

- Debate na classe:

Sobre as respostas acima.

Você acha que é possível existir um mundo como o do Papílio?

 

- Realizar uma pesquisa na Internet sobre os autores deste livro.

 

- Inspirados nas ilustrações, confeccionar um lindo cenário.

 

- Confeccionar (ou trazer de casa) fantasias, roupas e outros adereços para representar cada personagem  da história.

 

- Realizar uma dramatização da história. 

 

FINA DIFERENTE

 

- Leitura silenciosa.

 

- Leitura compartilhada. Os alunos que querem ler em voz alta levantam a mão. A professora vai conduzindo a leitura até o final. 

 

- Leitura das imagens: observar, detalhadamente, as ilustrações de Miriam Koch em cada cena.  

 

- Depois de uma leitura silenciosa das imagens, sob o comando da professora, os alunos devem compartilhar o que descobriram. 

 

- Destacar a parte da história que mais gostou e fazer uma bonita ilustração sobre ela.

 

- Desenhar a Fina, criando situações diferentes na sua viagem. Ex: Fina no aeroporto, Fina no avião, etc. 

 

- Observar o trabalho de edição do livro: formato, capa, contracapa, dedicatória, ficha catalográfica, editora alemã, editora brasileira.

 

- Reflexão e debate: 

– Como era Fina, no início da história?

– Que respostas Fina procurava?

– Listem todos os sentimentos de Fina ao longo da história. 

– O que esperava Fina, desesperadamente?

– Como Fina se sentiu no final da história? Por quê? 

– O que você Faria se estivesse no lugar de Fina?

–  Se você tivesse uma amiga como a “Fina Diferente” o que faria para ajudá-la?  

 

- O livro “Fina Diferente” foi publicado em vários países e recebeu diversos prêmios. A personagem Fina ficou famosa, inspirando a criação de brinquedos, mochilas, estojos, etc. 

Na internet: 

Realizar uma pesquisa sobre “Fina Diferente”.

Realizar uma pesquisa sobre a autora e a ilustradora. 

 

- Confeccionar os personagens da história com massinha de modelar.

 

- Montar uma maquete do lugar onde Fina chegou: o mar, o farol, o pasto com as outras ovelhas, a Fina.